“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus [pensando, considerando a sua salvação].” [1 Cor 10 -31]



        A libertação não é para liberdade, e sim para a salvação. Ostentar um fundamento ou rudimento da fé além deste é ser um possível forte candidato a não ir muito longe na fé. Se eu ostento este tipo de pensamento que minha libertação é para liberdade em primeiro lugar e não para salvação pondo-a em segundo plano mais cedo ou mais tarde eu verei o fruto deste pensamento que o rei da Davi era partidário erroneamente e que marcara sua vida com Deus.


"Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares." (Salmos 51 : 4) 



      O rei Davi era um dos que ostentava este tipo de pensamento erroneamente e que em meados de sua vida com Deus o diabo – o sentinela – percebendo este tipo de pensamento lhe passou uma “rasteira” mortal mesmo ele –Davi- tendo feito grandes sacrifícios para Deus. Esqueceu ele por um instante que Deus espera os nossos sacrifícios na condição de entrega, e não na condição isolada. O rei Davi não soube separar as coisas ele se deleitava de uma vida abençoada sim, porém não considerando a sua salvação em primeiro plano, mas a sua libertação de “SAUL”.



    "E FALOU Davi ao SENHOR as palavras deste cântico, no dia em que o SENHOR o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul." (II Samuel 22 : 1)


        O rei Davi após ter sido liberto por Deus de todos os seus inimigos e de Saul não soube separar as coisas ao ponto de pensar que pelo fato de ser - agora - liberto poderia viver de “qualquer jeito” em sua liberdade. O rei Davi foi descobrir a importância daquilo que ele carregava - salvação - depois que ele por um “trisco” não a perdeu e foi com tudo – mesmo tendo feito grandes sacrifícios - para o inferno. Sacrifícios  na condição de entrega é o que Deus espera, e não na condição isolada para que ele possa honrar-nos e tudo e não corramos o risco de perder a nossa vida com Deus.



"Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares." (Salmos 51 : 4) 



         Esse foi o grande diferencial de Abraão o nosso pai da fé: os sacrifícios na condição de entrega de vida e de obediência diária a Deus antes de mais nada, pois, de outra forma, o fim dele – Abraão- seria semelhante ao do rei Davi. Abraão fazia seus grandes sacrifícios sim, mas na condição de entrega de vida sempre[!] e considerando a sua salvação em primeiro lugar, e não a sua liberdade pelo fato de ser liberto. Abraão se deleitava de uma vida abençoada sabendo separar as coisas lembrando sempre da sua aliança com o Altíssimo.



"Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás a minha aliança, tu, e a tua descendência depois de ti, nas suas gerações." (Gênesis 17 : 9)


         Portanto, quer comamos, quer bebamos ou façamos qualquer outra coisa façamos sempre para glória de Deus, ou seja, para nossa salvação, para nossa eternidade em Deus; pois de outro modo, estaremos sujeitos a cometer os mesmos erros dos antigos. A nossa libertação antes de mais nada é para nossa salvação. É para podermos sim desfrutarmos de uma vida verdadeira, porém, a salvos. Pois nosso inimigo anda em tempo integral ao nosso derredor procurando a quem tragar [tragar, beber, engolir, fazer desaparecer, absorver].


"Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar [Roubar, matar ou destruir a salvação da pessoa];" (I Pedro 5 : 8)